Quando “A Tempestade”
chegou, houve inquietação:
- Tia, não estou entendendo nada!
o
à
apreciação,
o
à
troca de impressões e opiniões
o
à
análise de elementos literários – o papel do narrador e as mudanças vividas pelo
personagem central,
o
às
motivações de personagens para determinadas atitudes,
o a
perceber a linguagem usada pelo autor para descrever personagens e situações,
o
a identificar o tempo em que se passa a
história e o tempo em que é contada.
O
professor, nesse momento, aparece como mediador, cuja função é favorecer e instigar
a observação da obra.
É
hora de confrontar diferentes interpretações, já que há um grupo de alunos
debruçando-se sobre um título. Trata-se, assim, de um espaço também
oportuno para colocar as crianças em contato com obras e autores mais
desafiadores, em comparação aos livros que elas podem ler sozinhas.
É válido dizer que o livro utilizado é uma adaptação da obra original. Deixo um desafio aos alunos: em outro tempo e espaço, ler o texto integral. Afinal, um clássico é uma obra que pode e deve ser relida, quantas vezes desejarmos.
Por fim, quando assistimos o filme baseado no livro, uma surpresa: originalmente, o personagem principal da história era um homem, Próspero. No entanto, no filme, é uma mulher que assume esse papel. Que interessante! Mas as opiniões ficaram divididas. Nem todos aprovaram a mudança. Mais reflexões...
Confira o filme: A Tempestade - Direção Julie Taymor. Helen Mirren, no papel de Próspera.
Tia Carol - Oficina de Leitura
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